O prêmio é um reconhecimento ao trabalho da OEI que, “desde a sua fundação, tem desempenhado um papel frutífero na promoção do multilateralismo Ibero-América e tem sido uma ponte nas relações entre a Europa e a Ibero-América”, como destacou a Princesa das Astúrias. Ela também mencionou que “a OEI concretiza o que ouvimos com tanta frequência: que somente a educação pode transformar as sociedades, consolidar a democracia e promover o respeito pelos direitos humanos”, destacando o compromisso e o empenho da organização em “dotar os mais vulneráveis das ferramentas necessárias para enfrentar e compreender melhor a vida”.

A OEI representa uma das maiores redes de cooperação do mundo, da qual fazem parte 23 estados e trabalhadores de 21 nacionalidades. Sem a OEI, é difícil entender a cooperação das últimas sete décadas na região.

Desde 2020, a OEI tem impactado a vida de 11 milhões de pessoas que se beneficiam dos quase 600 projetos, em média, gerenciados a cada ano. Desse total, mais de meio milhão correspondem a estudantes, mais de 60.000 são professores, e mais de 4.500 são gestores culturais e artistas, todos beneficiários diretos das iniciativas implementadas nas diferentes linhas de trabalho da organização: educação, ciência, cultura, direitos humanos, línguas, formação e digitalização.